caras como eu
não pensam muito no que falar
falam assim, por falar
mas, ao mesmo tempo
já tem tudo planejado na cabeça
caras como eu
se esforçam ao máximo
pra fazer o que prometeram,
pra entregar aquilo que disse
caras como eu
mudam toda hora
uma hora fazem desse jeito
outra hora, daquele
mas continuamos sempre os mesmos lá no fundo
caras como eu
sentem tudo tão forte
quando amor, vive ao máximo
quando ódio, só para quando vê o fim
quando ri, é bem alto
caras commo eu
amam uma menina
assim, pra vida inteira
sem hesitar, se entrega
sem volta, pra sempre
caras como eu
têm defeitos, milhões deles
mas, pensando bem
ninguém é assim
perfeito
caras como eu
não pensam em outra coisa
além daquilo que querem
até o dia que ele vai lá
e conquista
caras como eu
se sentem sozinhos
como se fosse assim pra ser
talvez a maioria morre sozinho mesmo
uns poucos se salvam
caras como eu
são raros,
ou assim eles pensam
talvez seja assim mesmo
ou pode ser que não
caras como eu
param o que tão fazendo
pra ler esse poema ruim.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Achei um caderno meu, com umas poesias, coisa antiga. Vou postar um deles, tá datado, é de 02/09/2008:
Um dia vi meu amor
correndo na rua
que nem um louco
atrás de um rabod e saia
só parou de correr
quando tropeçou,
(caiu bem feio)
todos riram dele
mas meu desengonçado sentimento
levantou outra vez
sacudiu a poeira
e não desistiu
continuou a correr
sem rumo, sem destino
até onde desse
ele correria,
forte, resistiria
à mais dura prova
para poder um dia se assentar
e amar de verdade
chamei ele do outro lado da rua
e fiz uma pergunta:
-por que não descansa um pouco?
ele me respondeu, ofegante:
-se parar
morro.
Começei a correr junto
sem fazer perguntas
correrei até o dia
que não conseguir correr mais
Um dia vi meu amor
correndo na rua
que nem um louco
atrás de um rabod e saia
só parou de correr
quando tropeçou,
(caiu bem feio)
todos riram dele
mas meu desengonçado sentimento
levantou outra vez
sacudiu a poeira
e não desistiu
continuou a correr
sem rumo, sem destino
até onde desse
ele correria,
forte, resistiria
à mais dura prova
para poder um dia se assentar
e amar de verdade
chamei ele do outro lado da rua
e fiz uma pergunta:
-por que não descansa um pouco?
ele me respondeu, ofegante:
-se parar
morro.
Começei a correr junto
sem fazer perguntas
correrei até o dia
que não conseguir correr mais
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Um conto de um convidado (Henrique, meu irmão), nunca escreveu aqui, é sobre a ignorância, gostei bastante...
Semana passada conheci a Ignorância. Já havia ouvido falar dela, mas nunca imaginei que a encontraria pessoalmente assim, em carne e osso. Ela era alta, com pernas grossas e tinha um sotaque irritante.
Nosso primeiro encontro não foi nada agradável, mas mesmo assim, resolvi dar uma segunda chance à ela. Chamei-a para jantar em um restaurante de sua escolha.
Ela escolheu um restaurante chinês. O cardápio não explicava sobre os pratos, mas ao invés de perguntar, escolheu o nome mais complexo, querendo parecer inteligente. Expliquei sobre o prato, que era forte e quase ninguém gostava, era como falar com uma parede, teimosa que só, me ignorou. Quando o prato chegou tentei ensiná-la a usar os rachis, mas além dela não saber, insistia em chamá-los de pausinhos pequenos.
Melhor não descrever os detalhes do nosso segundo encontro, mas posso dizer que foi consideravelmente pior que nosso primeiro. Alguns dias depois, o acaso nos uniu de novo e percebi sua postura errada, tentei ajudá-la, mas claro que ela não desceria do seu salto alto tão fácil assim.
Hoje desisti de ajudá-la, e quero mais é que ela se foda. Ouvi rumores que um dia desses, que ela saiu com alguns marginais em busca de drogas, e francamente, acho que lá é o melhor lugar para ela mesmo.
Semana passada conheci a Ignorância. Já havia ouvido falar dela, mas nunca imaginei que a encontraria pessoalmente assim, em carne e osso. Ela era alta, com pernas grossas e tinha um sotaque irritante.
Nosso primeiro encontro não foi nada agradável, mas mesmo assim, resolvi dar uma segunda chance à ela. Chamei-a para jantar em um restaurante de sua escolha.
Ela escolheu um restaurante chinês. O cardápio não explicava sobre os pratos, mas ao invés de perguntar, escolheu o nome mais complexo, querendo parecer inteligente. Expliquei sobre o prato, que era forte e quase ninguém gostava, era como falar com uma parede, teimosa que só, me ignorou. Quando o prato chegou tentei ensiná-la a usar os rachis, mas além dela não saber, insistia em chamá-los de pausinhos pequenos.
Melhor não descrever os detalhes do nosso segundo encontro, mas posso dizer que foi consideravelmente pior que nosso primeiro. Alguns dias depois, o acaso nos uniu de novo e percebi sua postura errada, tentei ajudá-la, mas claro que ela não desceria do seu salto alto tão fácil assim.
Hoje desisti de ajudá-la, e quero mais é que ela se foda. Ouvi rumores que um dia desses, que ela saiu com alguns marginais em busca de drogas, e francamente, acho que lá é o melhor lugar para ela mesmo.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
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