terça-feira, 20 de outubro de 2009

Sem querer
tropeço naquele escrito
de tempos atrás

naquela carta escrita
por outra pessoa

naquela canção dedicada
àquele que está longe

eu não deveria me sentir assim
tudo está tão perfeito
nunca esteve melhor
eu a amo com toda a força
eu não quero me sentir assim
é como se um inseto mordesse meu coração
sem qualquer motivo ou razão
o ciúmes se instala
e corrói cada sentimento bom
e o transforma em algo cinza, fedido
o fel transborda em minha mente
quero vê-la, tirar satisfações
agora estou cego
não adianta conversar
só quero apagar o passado
o que me dói
é que eu não posso

Então ela aparece
e tudo isso vai embora
num flash.



Queria aproveitar pra dizer umas coisas que vêm estado na minha mente ultimamente: amar é, apesar de tudo, renunciar à uma parte de seu ser em prol do bem do relacionamento, não por um motivo egoístico, mas quando se tem a vontade verdadeira de mudar e assim agradar à parte amada. Ultimamente eu venho descobrindo partes de mim que eu não conhecia (a parte que escreveu isso aí em cima), então, amar é aprender. Amar é evoluir junto com a pessoa amada. Amar é sofrer de vez em quando (o processo para se mudar não é nada fácil). Amar é tornar-se uma pessoa melhor. Amar é desejar.
Te amo, Dani

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